Venda do foro anual de 20.000 réis e 6 almudes de mosto feita por Antónia Teresa de Lima Meireles a Catarina de Almeida, viúva de Diogo Ribeiro, em 13 de Julho de 1740, pela quantia de 400.000 réis.

Venda feita por Bento Dias de Sequeira, cirurgião, a Manuel Mourato Abreu, em 16 de Junho de 1798, pela quantia de 150.000 réis.

Inclui também uma declaração de Manuel de Almeida, a comprovar a receção da mencionada quantia.

Contém uma anotação posterior com referência ao nome de Francisco Dias Maçãs.

Arrematação feita por Manuel Mourato [Abreu], em 20 de Junho de 1763, pela quantia de 48.000 réis.

As propriedades arrematadas foram penhoradas a Manuel Fernandes Nabeiro, no âmbito de uma ação judicial interposta por Luísa Vicência de Sousa.

Venda feita pelo padre Joaquim Nogueira Dinis e por Josefa Maria ao padre João Gonçalves Soilheiro, em 30 de Junho de 1767.

Inclui também a carta de sentença, incompleta, de uma ação judicial interposta pela madre abadessa do Mosteiro de São Bernardo de Portalegre contra Manuel Dias Madeira, para o pagamento de uma dívida de 190.000 réis.

Venda feita por Manuel Pires Solano e sua mulher, Maria Vaz, a José Gonçalves, em 20 de Julho de 1772, pela quantia de 48.000 réis.

Inclui também a pública-forma de uma provisão régia a ordenar a extinção do vinho instituído por António Pires o Velho e administrado por Manuel Pires Solano, assim como de todos os encargos associados ao mesmo.

Venda feita por Miguel Carrilho e sua mulher, moradores na vila de Castelo de Vide, a António Dias Maçãs, pumareiro, em 09 de Janeiro de 1777, pela quantia de 72.000 réis.

Arrematação feita por Estêvão Manuel, morador na Fonte da Serra, representado através de procuração pelo seu filho Bernardo José, em 03 de Junho de 1806, pela quantia de 260.000 réis.

Contém a transcrição de uma petição de Francisco de Almeida Morais, a solicitar a venda e arrematação da fazenda, foreira a Bernardo Jerónimo, para pagamento de dividas passivas deixadas por sua irmã Joana Maria.

Venda feita por André Gonçalves e sua mulher, Rosa Maria, a José Dias Maçãs, pela quantia de 62.400 réis.

Contém uma anotação manuscrita posterior a associar o documento ao local denominado Souto Velho.

Inclui o traslado da escritura da venda das fazendas denominadas Ximena, feita por José António Barata e sua mulher, por Manuel Meira e sua mulher, por Francisco José de Meira e sua mulher, por Leonardo Pestana e sua mulher e por Joana Maria Meira, herdeiros do padre José de Almeida, ao capitão António Fernandes Cardoso, em 21 de Dezembro de 1812, pela quantia de 2.900.000 réis.

Integra também uma declaração de José António Barata, pela qual o declarante se compromete a pagar a décima da fazenda da Ximena, referente aos anos de 1811 e 1812; declarações autenticadas de alguns dos referidos herdeiros a confirmar a receção da verba proveniente da venda das fazendas; certidão passada a requerimento incluso do capitão António Fernandes Cardoso, pela qual se transcreve a sentença do libelo interposto por João Baptista Madeira e sua mulher, Maria Balbina, contra os herdeiros do padre José de Almeida, relativo ao direito de posse dos mesmos imóveis.

Venda feita por Lourenço José e sua mulher, Catarina Joaquina, a José Dias Maçãs, em 19 de Março de 1813, pela quantia de 62.400 réis.

Delegação de poderes de Pantaleão Rozado Tavares e de sua mulher, Francisca Josefa de Oliveira, a favor de António Cardoso, capitão de ordenanças, para a venda da fazenda denominada Sovereiras a José Dias Maçãs.

Arrematação feita por António Fernandes Cardoso, em 30 de Julho de 1818, pela quantia de 72.100 réis.

A propriedade arrematada havia sido penhorada a José Mourato Bicho.

Arrematação feita por Josefa Rita [Maçãs, filha de António Dias Maçãs e Maria Josefa], representada através de procuração pelo seu irmão, frei André Gonçalves da Silveira, em 24 de Julho de 1819, pela quantia de 501.000 réis.

A propriedade arrematada havia sido penhorada a Vital António Chaves e sua mulher, Genebra Maria Dourada, por dívidas contraídas ao cónego Inácio Xavier Barriga.

Venda feita por Manuel Dias de Carvalho e sua mulher, Inocência Jacinta, à irmã e cunhada Faustina Maria, viúva, em 30 de Junho de 1828, pela quantia de 200.000 réis.

Venda feita por João Jacob e sua mulher, Maria José, a António Dias Maçãs, em 11 de Dezembro de 1878, pela quantia de 100.000 réis.

Inclui também o traslado da escritura da venda de uma vinha sita em São Bento feita por José Maçãs e sua mulher, Doluvina Joaquina, a António Dias Maçãs, em 28 de Março de 1832, pela quantia de 37.000 réis.

Venda feita por José Dias Maçãs e sua mulher, Ludovina Jacinta, a Faustina Maria da Silveira, representada através de procuração pelo seu filho António Dias Maçãs, em 23 de Agosto de 1865, pela quantia de 170.000 réis.

A fazenda Ximeninha, sita no local denominado Ximena, foi herdada de Catarina da Silveira Maçãs.

Inclui também dois recibos a comprovar os pagamentos efetuados por Faustina Maria, referentes à contribuição de registo por título gratuito no âmbito da herança de Catarina Jacinta da Silveira e à contribuição de registo por título oneroso pela compra da fazenda Ximeninha.

Integra, por fim, o traslado da escritura da venda da mesma fazenda feita por José Fernandes Maçãs e sua mulher, Ludovina Jacinta Trindade, ao major António Fernandes Cardoso, em 14 de Abril de 1835, pela quantia de 120.000 réis.

Venda feita por António Victorino da Costa e sua mulher, Maria Gertrudes Coelho Machado, a António Dias Maçãs, em 14 de Janeiro de 1840, por 300.000 réis.

A courela baldia era foreira à Câmara Municipal [de Portalegre] em 200 réis anuais.

Confirmação da venda feita por Joaquim Maçãs a António Dias Maçãs, pela quantia de 40.000 réis.

Passada por João Valentim Bernardes em representação do vendedor.

Contém a seguinte nota manuscrita posterior: "Pomarinho".

Venda feita por Catarina Jacinta, viúva de António Fernandes Cardoso, por Joaquim Filipe e sua mulher, Antónia Jacinta, por José Maçãs e sua mulher, Doluvina Rosa, e por António Maçãs e sua mulher, Maria Joaquina, a António Dias Maçãs, em 25 de Agosto de 1841, pela quantia de 130.000 réis.

Contém a seguinte nota manuscrita posterior: "Do Beluto e Enxames".

Venda feita por José Pedro da Cruz Ramalhete Jordão e sua esposa, Mariana José de Brito Delicado, a António Dias Maçãs, em 17 de Julho de 1886, pela quantia de 800.000 réis.

Inclui também uma certidão da escritura de nomeação do prazo com foro anual de 2.600 réis, pagos à Comenda de São João Batista da vila de Alegrete, feita por Maria Luísa a favor do seu sobrinho José Maria da Costa Rebolho, em 29 de Agosto de 1831.

Integra, ainda, os autos cíveis para a posse judicial das várias propriedades pertencentes ao referido prazo, a favor de José Maria Rebolho, da vila de Alpalhão, por falecimento de sua tia, Maria Luísa. Entre as referidas propriedades, está mencionada uma courela com alguns castanheiros sita na Ribeira de Arronches; uma tapada de mato e uma casa térrea com forno de cozer pão no local denominado Coutada; um terreno com três oliveiras no local denominado Fonte; um terreno de tapadas no local denominado Pomares; uma vinha e um terreno sitos no local denominado Sobreiro.

Compreende, por fim, um recibo da Conservatória da Comarca de Portalegre, de 04 de Setembro de 1886, a comprovar o pagamento de 710 réis, efetuado por António Dias Maçãs.