Título da transferência da posse de um pedaço de terreno no cemitério de Portalegre a favor de António Dias Maçãs.

Assinatura de Henrique de Sá Nogueira e Vasconcelos, presidente da Câmara Municipal de Portalegre.

O terreno vendido destinava-se à construção de um jazigo.

Contém duas certidões do registo predial da transmissão dos seguintes prédios urbanos a favor de António Dias Maçãs: uma morada de casas com quintal, por arrematação feita em 19 de Junho de 1881, pela quantia de 2.102.000 réis; um prédio urbano com fachada de terreno, por compra efetuada a Pedro Rodrigues, ferrador, e a sua mulher, Isabel Maria Caldeira, em 26 de Fevereiro de 1886, pela quantia de 100.000 réis.

Integra também um comprovativo do pagamento de 2.370 réis efetuado por António Dias Maçãs à Conservatória da Comarca de Portalegre.

Arrematação feita por António Dias Maçãs, em 14 de Julho de 1889, pela quantia de 570.100 réis.

A propriedade arrematada pertencia ao casal João Vitorino Bragança e Maria Custódia, e a sua venda em hasta pública foi decidida no âmbito de uma ação especial de separação de pessoas e bens interposta por Maria Custódia contra o seu marido.

Contém uma nota manuscrita posterior, a identificar a propriedade arrematada como a “casa do Rossio”.

Venda de uma tapada e de uma courela feita por João Trindade Solano e sua mulher, Mariana Rosa Caldeira, a António Dias Maçãs, em 13 de Janeiro de 1900, pela quantia total de 500.000 réis.

Inclui também uma certidão do registo predial de ónus ou encargos associados ao prédio rústico da Tapada de Bairos.

Venda feita por Mateus Tavares Trindade e sua mulher, Cândida Maria, a Joaquim Tavares, em 06 de Agosto de 1902, pela quantia de 50.000 réis.

Inclui também uma certidão do registo predial da transmissão do prédio a favor de Joaquim Tavares e uma certidão passada pelo padre Hermenegildo da Silva Elvas, pároco de Alegrete, a comprovar o registo do falecimento de Mateus Tavares Trindade, em 25 de Junho de 1907, sem testamento e sem filhos.

Pedido de Libânio Constantino Alves do Vale e sua mulher, Maria da Assunção Rijo Rosado do Vale, dirigido ao Juiz de Direito [da Comarca de Portalegre], para a notificação dos restantes coproprietários da Herdade do Palmeiro, sobre a intenção da venda da parte do imóvel pertencente aos requerentes a José Plácido Raimundo.

Os restantes coproprietários eram Diogo Mexia Cayolla e sua mulher, moradores na vila de Campo Maior, com uma terça parte; António Eusébio Benito Maçãs e José da Assunção Benito Maçãs, menores, representados pelo tutor Francisco Dias Maçãs, cada um com uma sexta parte.

Inclui também o comprovativo da notificação de Francisco Dias Maçãs, tutor de António Eusébio Benito Maçãs e José da Assunção Benito Maçãs, feita a 20 de Dezembro de 1902.

Venda feita por Libânio Constantino Alves do Vale, professor do Liceu Nacional de Portalegre, e sua esposa, Maria da Assunção Rijo Rosado do Vale, a Francisco Pedro Benito Maçãs, em 21 de Janeiro de 1903, pela quantia de 650.000 réis.

Inclui também uma certidão do registo predial da transmissão do imóvel a favor do comprador, Francisco Pedro Benito Maçãs.

Venda feita por Francisco Pedro Benito Maçãs ao seu irmão António Eusébio Benito Maçãs, em 26 de Setembro de 1904, pela quantia de 650.000 réis.

Venda feita por Diogo Mexia Cayolla e a sua esposa a António Eusébio Benito Maçãs, em 09 de Fevereiro de 1905, pela quantia de 2.500.000 réis.

Inclui também uma certidão do registo predial da transmissão do imóvel a favor do comprador, António Eusébio Benito Maçãs.

Venda feita por Francisco Pedro Benito Maçãs ao seu irmão José da Ascensão Benito Maçãs, em 11 de Setembro de 1905, pela quantia de 1.800.000 réis.

Inclui também uma certidão do registo predial da transmissão do imóvel a favor do comprador, José da Ascensão Benito Maçãs.

Confirmação do pagamento de 20.000 réis efetuado por José da Ascensão Benito Maçãs a João Vaz e Ludovina Rosa Vaz.
São declarantes os vendedores, João Vaz e Ludovina Rosa Vaz.

Venda feita por Ludovina Rosa Vaz, criada de servir, a José da Ascensão Benito Maçãs, em 18 de Março de 1908, pela quantia de 100.000 réis.

Inclui também uma certidão do registo predial da transmissão do imóvel a favor do comprador, José da Ascensão Benito Maçãs, de 20 anos de idade, mas devidamente emancipado.

Integra, ainda, uma carta de sentença de formal de partilhas passada a favor de Ludovina Rosa Vaz, com base nos autos do inventário orfanológico por falecimento dos seus pais, Ana Tavares e José Vaz, moradores no local denominado Moinho de Baixo, freguesia de Alegrete

Venda feita por António Eusébio Benito Maçãs a seu irmão José da Ascensão Benito Maçãs, em 18 de Março de 1908, pela quantia de 400.000 réis.

Esta transação tinha como objetivo equilibrar a divisão da propriedade entre os dois irmãos coproprietários, ficando cada um deles com o direito de posse sobre metade do imóvel.

Inclui também uma certidão do registo predial da transmissão de uma décima oitava parte da Herdade do Palmeiro a favor do comprador, de José da Ascensão Benito Maçãs.

Transmissão a favor de José da Ascensão Benito Maçãs, por compra efetuada a João Vaz, em 24 de Julho de 1909, pela quantia de 30.000 réis.

Venda feita por João António Semedo Marujo e sua mulher, Joaquina Amália Ribeiro Marujo, a José da Ascensão Benito Maçãs, em 13 de Agosto de 1909, pela quantia de 100.000 réis.

Inclui também uma certidão do registo predial da transmissão do imóvel a favor do comprador, José da Ascensão Benito Maçãs.

Comprovativo do registo da arrematação feita por José Maria Larcher Roxo, em 17 de Setembro de 1875, pela quantia de 850 réis.

A propriedade arrematada estava descrita no inventário dos bens pertencentes à Junta da Paróquia da freguesia de Alegrete.

Inclui também o respetivo requerimento de António Eusébio Benito Maçãs

Transmissão a favor de José da Ascensão Benito Maçãs, por compra efetuada a João Vaz, em 19 de Janeiro de 1912, pela quantia de 20.000 réis.

Inclui nota manuscrita posterior com o sumário da certidão e com informação adicional relativa aos direitos de posse sobre o referido imóvel.

Adjudicação, em partes iguais, a favor de António Eusébio Benito Maçãs e de seus irmãos Francisco Pedro e José da Ascensão Benito Maçãs.

A mencionada parcela da propriedade foi comprada pelos irmãos Benito Maçãs a Libânio Constantino Alves do Vale, casado em primeiras núpcias com Faustina Maria Benito Maçãs, pela quantia de 1.600.000 réis.

Inclui também certidões do registo predial da transmissão de partes da Herdade do Palmeiro a favor de António Eusébio Benito Maçãs e José da Ascensão Benito Maçãs.

Venda feita por Manuel Trindade Vieira e sua mulher, Jacinta Rosa Mourinho a António Eusébio Benito Maçãs, em 28 de Julho de 1920, pela quantia de 150 escudos.

Inclui uma declaração de José Plácido Raimundo e sua mulher, Vitorina Dias, de 15 de Setembro de 1912, a comprovar a receção de 40.000 réis da parte de Manuel Trindade Vieira, respeitantes à venda da mesma propriedade.

Integra, ainda, um recibo a comprovar o pagamento de 4.960 réis, efetuado por Manuel Vieira Trindade, referente à contribuição de registo por título oneroso.

Venda feita por Laurência Simões, viúva, proprietária, a José Joaquim de Miranda, em 29 de Março de 1915, pela quantia de 80 escudos.

Inclui também uma escritura retificativa de 01 de Julho de 1915, esclarecendo os direitos da vendedora sobre a metade do prédio urbano com duas moradas de casas anexas, do qual era coproprietário José da Ascensão Benito Maçãs.

Integra, por fim, uma certidão do registo predial da transmissão dos direitos sobre o imóvel a favor de José Joaquim de Miranda.