Arrendamento feito por Francisco Pedro Benito Maçãs a Luís Limpo Rabocho (médico, residente em Olivença), em 13 de Junho de 1912, pelo período de 10 anos, de 01 de Julho de 1912 a 30 de Junho de 1922, e pela quantia anual de 1.250.000 réis.

Arrendamento feito por António Eusébio Benito Maçãs a Joaquim Batista, fazendeiro, morador em São Salvador da Aramenha, pelo período de 3 anos, de 01 de Janeiro de 1912 a 31 de Dezembro de 1915, e pela quantia anual de 40.000 réis.

Contém a seguinte nota manuscrita posterior: “Vendido à Dr.ª Felismina Calhau em 13 de Fevereiro de 1986”.

Anulação do arrendamento feito por Francisco Pedro Benito Maçãs a Luís Limpo Rabocho, médico, residente em Olivença, em 13 de Junho de 1912.

A extinção do mencionado vínculo contratual é feita por mútuo acordo entre o arrendatário e os proprietários do prédio rústico dos Olhos de Água, António Eusébio Benito Maçãs e José da Ascensão Benito Maçãs.

Arrendamento feito por António Eusébio Benito Maçãs a João da Silva Botelheiro e sua mulher, pelo período de quatro anos, de 01 de Janeiro de [1935] a 31 de Dezembro de 1938, e pela quantia anual de 6.300 litros de trigo mole ou o valor equivalente em moeda, 9.450 escudos.

Arrendamento feito por António Eusébio Benito Maçãs a José Sequeira de Paiva, industrial, residente na vila e freguesia de Gafete, Crato, e a António Pereira da Silva, industrial, residente em Arronches, pelo período de três anos de laboração e pela quantia de 140 decalitros de azeite para consumo.

Inclui uma nota manuscrita com o sumário das condições do arrendamento de equipamento industrial não identificado.

Arrendamento feito por António Eusébio Benito Maçãs a João Loureiro Caldeira, agricultor, morador na freguesia de São Salvador da Aramenha, pelo período de quatro anos, de 01 de Janeiro de 1942 a 31 de Dezembro de 1945, e pela quantia anual de 8.000 escudos.

Inclui mais dois contratos do mesmo arrendamento, referentes ao período compreendido entre 01 de Janeiro de 1952 e 31 de Dezembro de 1955.

Reprodução autêntica do contrato do arrendamento feito por António Eusébio Benito Maçãs a Júlio Augusto Ribeiro Sogalho, em 17 de Maio de 1940, por períodos mensais renováveis e pela quantia mensal de 150 escudos.

O prédio arrendado destinava-se exclusivamente à indústria e ao comércio de pão.

Arrendamento feito por António Eusébio Benito Maçãs a José Pedro Bonacho, agricultor, pelo período de três anos, de 01 de Janeiro de 1956 a 31 de Dezembro de 1959, e pela quantia anual de 20.000 escudos, com a pitança de 4 patos, um alqueire de nozes e meio alqueire de avelãs.

Entre outros deveres, o arrendatário fica obrigado a plantar todos os anos 100 pés de oliveiras.

Pedido de redução da renda do lagar de azeite dos Olhos de Água (freguesia de São Salvador da Aramenha), como forma de atenuar os graves prejuízos e garantir a continuidade da laboração.

Arrendamento ao cultivador direto feito por Delmira Maria Filomena Benito Maçãs a Tomás Garção da Silva Barbas, pelo período de 1 ano, renovável por intervalos de tempo idênticos, e pela quantia anual de 2.500 escudos.

Arrendamento ao cultivador direto feito por Delmira Maria Filomena Benito Maçãs a José de Matos Martinho, pelo período de 1 ano, iniciado em 01 de Janeiro de 1973 e renovável por intervalos de tempo idênticos, e pela renda anual de 2.500 escudos.

Arrendamento ao cultivador direto feito por Delmira Maria Filomena Benito Maçãs a José Cordas, pelo período de 1 ano, renovável por intervalos de tempo idênticos, e pela renda anual de 4.000 escudos.

Contém a seguinte nota manuscrita posterior: "vendido em Fevereiro de 1985".

Inclui também uma declaração de José Cordas, pela qual se compromete a entregar, até ao final do ano de 1982, uma propriedade que lhe havia sido arrendada por Delmira Maçãs.

Comunicação da entrega do prédio arrendado a Manuel Maria Teixeira, pai da remetente, sito nos Olhos de Água.

Inclui documentos relativos à formalização da transmissão gratuita de bens móveis que confrontavam com propriedades da família Benito Maçãs.

Reprodução autêntica da escritura da partilha amigável e doação feita por João Costa Sénior, viúvo de Maria da Estrela, a seus filhos, noras e genros (Casimira Rosa, viúva, Maria de Jesus e seu marido, Martinho Carrilho, Antónia de Jesus e seu marido, Francisco Batista Mouro, conhecido por Francisco Beato, Isabel Maria e seu marido, José Inácio Cotão, Manuel Costa e sua mulher, Ana Maria Garção, conhecida por Ana da Conta, Francisco Costa e sua mulher, Maria Rosa Feliciana, Maria da Conceição e seu marido, José Mourato Garraio), em 12 de Maio de 1917.

Entre os bens imóveis de João Costa Sénior constam dois prédios rústicos, a Fazenda Vermelha sita no local denominado Olhos de Água e uma tapada de semeadura no local denominado Caleira, que confrontavam com propriedades de António Eusébio Benito Maçãs.

Inclui documentos relativos à cedência definitiva e temporária de imóveis pertencentes à família Benito Maçãs.

Declaração de António Eusébio benito Maçãs, confirmando a recepção de 1.000 escudos da parte de Francisco da Cruz Tenório Bente, em virtude da cedência da casa de habitação dos Olhos de Água durante os meses de Agosto e Setembro de 1945.

Contém ofícios da Câmara Municipal de Marvão endereçados a Delmira Maçãs, a informar sobre o projeto de construção de um caminho entre a estrada nacional 359 e o caminho municipal 1037, e a solicitar a cooperação da destinatária para a prossecução do mesmo.

Integra também a cópia datilografada de uma missiva de resposta de Delmira Maçãs, pela qual a remetente manifesta a sua intenção de ceder à Câmara o terreno necessário e compromete-se, mediante condições, a não levantar obstáculos em todo o processo.

Compreende, por fim, a fotocópia de uma planta, com o traçado do caminho.

Inclui documentos relativos a ações de expropriação de bens imobiliários da família Benito Maçãs, com vista à exploração de recursos hídricos e também no âmbito da criação do Parque Natural da Serra de São Mamede.

Contém correspondência trocada por António Eusébio Benito Maçãs e por Delmira Maçãs com diversas entidades, nomeadamente os dirigentes da Câmara Municipal de Portalegre e da Câmara Municipal de Marvão, os responsáveis pelos Serviços Municipalizados de Águas e Transportes de Portalegre, os advogados Mário Forjaz de Sampaio e Eduardo Rodrigues Pinto, o subdiretor-geral dos Recursos Naturais e os responsáveis da Região de Turismo de São Mamede, no âmbito da expropriação de terrenos para fins de captação de água destinada ao abastecimento da cidade de Portalegre.

Integra, também uma certidão da sentença do Tribunal Judicial de Castelo Vide, de 21 de Julho de 1965, a determinar a expropriação de uma parcela da propriedade Olhos de Água para a construção da central elevatória da Aramenha; desenhos e plantas com a demarcação dos locais de realização de furos de captação de água e do local de construção da estação elevatória; recortes de imprensa sobre a exploração de águas no concelho de Portalegre.

Compreende, por fim, notas datilografadas e manuscritas de Delmira Maçãs, com o sumário dos mencionados documentos e a sua associação cronológica aos principais factos ocorridos.