Zona da identificação
Tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma autorizada do nome
Irmão Tesoureiro Geral da Misericórdia de Lisboa (cargo)
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
- Tesoureiro Geral das Rendas da Misericórdia de Lisboa
- Tesoureiro Geral da Confraria da Misericórdia de Lisboa
- Tesoureiro Geral da Irmandade da Misericórdia de Lisboa
identificadores para entidades coletivas
Zona da descrição
Datas de existência
1766-05-23 - 1834-08-11?
História
Cargo criado por Decreto de 23 de Maio de 1766 e que resultou na extinção dos diversos lugares de tesoureiro, de mordomo da bolsa, de mordomo das esmolas, entre outros oficiais responsáveis pela arrecadação dos réditos da Confraria, pelo pagamento das suas despesas e pela respetiva escrituração, existentes, até então, tal como preceituado no Compromisso da Confraria da Misericórdia de Lisboa, aprovado pelo Alvará Régio de 19 de Maio de 1618.
As competências funcionais destes últimos passaram, assim, a concentrar-se num único oficial, também ele irmão da Misericórdia de Lisboa.
O cargo de Irmão Tesoureiro Geral foi extinto em 1834, ano em que a administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa passou a ser assegurada por uma Comissão Administrativa, resultando, posteriormente, na extinção da Confraria.
Lugares
Estatuto legal
Funções, ocupações e atividades
Competia-lhe efetuar todas as cobranças e pagamentos da Misericórdia de Lisboa e repartições anexas, registando-os, diariamente, em livros próprios (livros do cofre ou livros de caixa), prestando contas anuais à Mesa da confraria.
Devia este oficial proceder ao fecho de contas anual, submeter as mesmas à Contadoria, para que fossem conferidas e, de seguida, visadas pelo escrivão da Mesa. Após a elaboração de uma informação deste último, eram apresentadas à Mesa, para a obtenção do despacho de quitação.
Mandatos/Fontes de autoridade
Decreto de 23 de Maio de 1766.
Estruturas internas/genealogia
Desconhece-se, até ao momento, se a criação do lugar de irmão tesoureiro geral da Misericórdia de Lisboa resultou, de imediato, ou posteriormente, na constituição de uma Tesouraria Geral, enquanto repartição dotada de unidades orgânicas subalternas ou de um corpo de funcionários exclusivamente a ela adstritos.
Os atos administrativos do irmão tesoureiro geral encontravam-se sob a supervisão do escrivão da Mesa que, por intermédio da Contadoria, procedia ao exame e conferência das contas e montantes entregues, no final de cada ano económico.
Competia à Mesa, ponderando a informação prestada pelo referido escrivão, exarar o despacho de quitação das contas anuais apresentadas pelo irmão tesoureiro.
Joaquim Inácio da Cruz foi o primeiro tesoureiro geral da Misericórdia de Lisboa.
Contexto geral
Zona das relações
Entidade relacionada
Identificador da entidade relacionada
Categoria da relação
Datas da relação
Descrição da relação
Área de pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Ocupações
Zona do controlo
Identificador do registo de autoridade
IRM-TESOUREIRO-GER
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Mínimo
Datas de criação, revisão ou eliminação
Registo de autoridade criado a 2 de Junho de 2023.