Unidade orgânica criada na dependência da Direção do Departamento de Gestão Imobiliária e Património, na sequência da reestruturação deste último aprovada a 16 de Julho de 1998.

Assumiu, grosso modo, as atribuições anteriormente asseguradas pela Divisão de Ativos Financeiros e Estatística, tendo perdido este último pelouro. Por outro lado, as atribuições anteriormente asseguradas por quatro unidades orgânicas dependentes, ficaram condensadas unicamente nesta unidade orgânica.

Foi extinta a 6 de Fevereiro de 2003, após aprovada a nova orgânica e respetivos conteúdos funcionais do DGIP.

Competia a esta unidade orgânica, entre outras atribuições:

• assessorar a Direção do Departamento na definição de políticas estratégicas para a conveniente gestão dos ativos financeiros da Santa Casa, bem como na sua gestão e rentabilização;
• controlar a evolução dos saldos de depósitos à ordem, negociando as melhores condições de remuneração;
• negociar e monitorizar as aplicações financeiras de curto prazo, avaliando e controlando os resultados obtidos;
• rentabilizar os excedentes alcançados pelo Departamento de Jogos, através do investimento dos mesmos em aplicações financeiras diárias;
• elaborar pareceres económico-financeiros e estratégias de investimento para apoio à tomada de decisão;
• recolher informação sobre os mercados financeiros, através do levantamento de tendências evolutivas, bem como da análise e monitorização do mercado de capitais;
• produzir relatórios semanais e mensais para, respetivamente, acompanhar a evolução das aplicações financeiras e monitorizar a atividade relacionada com a gestão de curto prazo;
• apoiar a celebração de protocolos de acordo entre a Misericórdia de Lisboa e as instituições creditícias;
• elaborar o plano da Tesouraria da Santa Casa, controlando a sua execução;
• gerir a carteira de títulos, registando e monitorizando os respetivos movimentos e documentos, nomeadamente a documentação de cariz bancário;
• propor o pagamento das amortizações ao empréstimo contraído junto do Fundo Extraordinário de Ajuda à Reconstrução do Chiado (FERAC);
• processar o pagamento da quota parte dos rendimentos dos títulos da Misericórdia de Lisboa, cativos de usufruto, aos respetivos beneficiários, em articulação com a Repartição de Heranças, Legados, Doações e Testamentarias;
• propor o reinvestimento das verbas distratadas dos títulos que deixaram de estar onerados com encargos;
• acompanhar e informar acerca das fases do processo indemnizatório, em cumprimento da Lei n.º 80/77, de 26 de Outubro;
• gerir o expediente relacionado com a participação da Misericórdia de Lisboa em sociedades;
• elaborar os relatórios e orçamentos mensais e anuais da unidade orgânica, de forma a serem consolidados nos mesmos documentos relativos ao Departamento.