Fonds AECS - Arquivo Eduardo Corrêa de Sá

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Reference code

PT -SCMLSB AECS

Title

Arquivo Eduardo Corrêa de Sá

Date(s)

  • 1848-2006 (Creation)

Level of description

Fonds

Extent and medium

4,125 m.l. ( 25 cxs.); papel

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Name of creator

(1942-01-30 - 2006-07-17)

Biographical history

Filho de Francisco Corrêa de Sá e de Maria Eugénia Viana Machado Corrêa de Sá, Eduardo Corrêa de Sá, ou Eduardo Soveral, nasceu a 30 de Janeiro de 1942 na Quinta das Laranjeiras, em Lisboa. Neto materno de Boaventura Freire Corte Real Mendes de Almeida e de Maria Emília Mendes de Almeida, 3.ª Condessa de Caria.

Órfão de mãe desde muito cedo, Corrêa de Sá frequentou os estudos primários no Colégio Infante de Sagres, completando posteriormente os estudos secundários no colégio Institut de Jeunes Gens, em Gruyère na Suíça.

Meio irmão de Maria Teresa Sobral Corrêa de Sá, Maria Carlota Sobral Corrêa de Sá e de Luís José Sobral Corrêa de Sá, todos filhos de Francisco Corrêa de Sá e de Isabel Almeida Braamcamp Sobral.

Cumpriu a comissão militar em Luanda, entre 1964 e 1967.

Assinou vários dos seus escritos como Eduardo Asseca e Eduardo Soveral.

Foi colecionador de arte e fotógrafo amador.

Em 1982, com 38 anos, Eduardo Corrêa de Sá casou com Dulce Malta, viúva do pintor Eduardo Malta.

Foi membro da Conferência de Nossa Senhora do Rosário da Sociedade de São Vicente de Paulo (freguesia de São Domingos de Benfica) e sócio do Grémio Literário de Lisboa.

Num apontamento autobiográfico para a a publicação "The international who's who" Eduardo Soveral identifica-se como poeta, escritor e pintor retratista.

Faleceu a 17 de Julho de 2006, aos 64 anos.

Name of creator

(1900-10-28 -)

Biographical history

Nasceu a 28 de Outubro de 1900 na freguesia de São Martinho na Covilhã.

Em 1910 ingressou na Academia de Belas Artes do Porto.

Eduardo Augusto Oliveiram de Mello Jorge maltaNasceu na Covilhã a 28 de Outubro de 1900, filho de Manuel Morais.

Estudou na Escola de Belas Artes do Porto.

Membro da Academia Nacional das Belas Artes de Lisboa e da Real Academia de Belas Artes de S. Fernando de Madrid.

Notabilizou-se no retrato. Em 1928 retratou em Madrid o ditador Primo de Rivera e figuras da aristocracia espanhola. Em 1937 esteve no Brasil, onde retrataou as mais notáveis personalidades brasileiras, desde o presidente Getúlio Vargas, expôs no Palácio Itamary (Ministério dos Negócios Estrangeiros); em 1939 també esteve em Paris.

Expôs em Lisboa, em Madrid, em Paris, em Londres (1955) e no Rio de Janeiro, Berlim (1942). Foi membro da Academia de Belas Artes e membro correspondente da Real Academia das Artes de San Fernando, Madrid.

Foi também, para além de retratista, escritor de romances ("No Mundo dos Homens" (1936); "O papagaio azul" (1925); "montanhas russas" (1928), e de livros sobre arte (ensaios sobre Nuno Gonçalves e Francisco de Holanda; "Do meu ofício de pintar" (1935); "Retratos e Retratados" (1938), "Vários Motivos de Arte" (1952), "a Arte de ontem e de hoje" (1948);"Porcelana chinesa ao gosto europeu" (1956)), colaborador de publicações periódicas, portuguesas e estrangeiras. Em 1952, durante a eleição de júris para a escolha de trabalhos a apresentar ao Salão Primavera, Malta acusou injustamente José Dias Coelho (1923-1961) de práticas desonestas, um episódio que desencadeou a sua expulsão da Sociedade Nacional de Belas Artes e o encerramento temporário desta instituição. Sete anos mais tarde, em 1959, ao ser nomeado Diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea (1959-1967), sucedendo ao escultor Diogo de Macedo, foi alvo de vivos protestos de artistas e críticos de arte.

Durante a sua carreira retratou políticos, membros da alta sociedade e das artes, de Portugal, Espanha e Brasil, e ainda figuras do povo. Retratou e Portugal António de Oliveira Salazar, o presidente Carmona, do Presidente da República Craveiro Lopes, do Cardeal Cerejeira, dos escritores e artisitas Teixeira de Pacoaes, Afonso Lopes Vieira, Aquilino Ribeiro, Reinaldo dos Santos, Raúl Lino, do banqueiro e colecionador de arte Ricardo do Espírito Santo Silva, da fadista Amália Rodrigues, do ditador espanhol General Primo de Rivera (retrato equestre), obra muito bem recebida em Madrid e que lhe granjeou fama internacional. Retratou Afonso XIII, rei de Espanha; D. Pedro e D. Mercedes de Orleães e Bragança, o rei HumbertoII de Itália. També retratou figuras do povo (mulheres da Nazaré, tipos étnicos do império colonial portugês), Getúlio Vargas, presidente do Brasil, conde e condessa de Paris, rei Humberto de Itália,
Em 1937 foi distinguido com o Prémio Columbano, do Secretariado da Propaganda Nacional; em 1955 a Medalha de Honra da Sociedade Nacional de Belas Artes;

Pintou e expôs em diversos paises
No início dos anos 60, Eduardo Malta comprou em hasta pública o Solar da Praça de Santa Maria (também conhecido como Solar dos Brito Pegada) no centro de Óbidos. Esta propriedade foi convertida em Museu Municipal.

Faleceu a 30 de Maio de 1967.
Eduardo Malta (1901-1967) nasceu na Covilhã e formar-se-ia na Escola de Belas Artes do Porto. Dedicou grande parte da sua carreira como retratista da alta sociedade e de figuras ligadas ao Estado Novo, nomeadamente, o próprio Oliveira Salazar e Marcelo Caetano. No final da década de 20 retrata figuras da aristocracia espanhola e de regresso a Portugal irá distinguir-se pela realização de vários retratos de figuras da política, das artes e das letras afectas ao regime, bem como diplomatas e algumas figuras da aristocracia europeia, tendo exposto em Espanha, Alemanha e Brasil. Em 1937 recebe o Prémio Columbano, atribuído pelo SPN/SNI, e algumas medalhas em pintura e desenho pela S.N.B.A. Não obstante o facto de ser sócio desta última instituição, Eduardo Malta viria a protagonizar um incidente do qual resultaria o seu encerramento no ano de 1952, e a expulsão como sócio, sendo readmitido mais tarde, participando nos salões da Sociedade em 1955 e 1958. Em 1959 viria a protagonizar um novo incidente ao ser nomeado para director do Museu de Arte Contemporânea, no decurso do falecimento do seu anterior director, Diogo de Macedo, facto que motivou um protesto público assinado por duzentos artistas e intelectuais.

Name of creator

Biographical history

Filha de Joaquim José da Luz Rumina Júnior e de Arminda Judite Correia Rumina, nasceu a 15 de Março de 1916.

Em Março de 1970 o Governo da República Portuguesa concedeu-lhe um louvor pela dedicação e zelo demonstrados no exercício de funções de diretora interina do Museu Nacional de Arte Contemporânea.

Casou a 20 de Abril de 1972 com Luís Alberto Quilhó Jacobetty.

Membro da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Óbidos.

Name of creator

(1898-3-24 - 1988)

Biographical history

Filha do Odontologista Joaquim José da Luz Rumina, Branca Fernandes Rumina nasceu em Lisboa, a 24 de Março de 1898.

Doutorou-se em Medicina e Cirurgia pela Universidade de Lisboa, especializando-se posteriormente em oftalmologia.

Foi Médica dos Lactários da Câmara Municipal de Lisboa e dos Lactários e das Creches da Misericórdia de Lisboa e Directora do Posto de Puericultura nº 4 da Junta Geral do Distrito de Lisboa.

Desenvolveu uma intensa actividade de propaganda no âmbito da higiene e assistência infantil.

Em 1930, concorreu a Médica Escolar com um trabalho sobre Cantinas Escolares. Lecionou a Cadeira de Higiene Social da Infância no Instituto de Serviço Social. Colaborou em periódicos Médicos e Pedagógicos (assiduamente nos primeiros anos da revista Os Nossos Filhos), proferiu conferências sobre Higiene, Assistência Infantil, Serviço Social e Puericultura, e participou nos 2º e 3º Congressos das Misericórdias, realizados no Porto (1930) e em Setúbal (1932).

Foi eleita sócia da Sociedade Francesa de Oftalmologia.

Em 1985 foi condecorada pelo Presidente da República com a Ordem de Benemerência.

Faleceu em 1988.

Name of creator

(1876-07-13 - 1969)

Biographical history

Natural da freguesia de São Tiago, concelho de Sesimbra, filho de Joaquim José da Luz Rumina e de Angelina Cândida Preto Rumina, Joaquim Rumina Júnior foi uma notável figura da vida social e cultural de Sesimbra.

Casou com Arminda Judite Correia Rumina? e com Maria José Fernandes Rumina?

Médico dentista de profissão, desempenhou as funções de administrador do concelho de Sesimbra.

Foram numerosas as suas iniciativas para desenvolvimento de Sesimbra, destacando-se a criação da escola Tá-Mar para filhos de pescadores.

Publicou vários artigos come elementos históricos e culturais da vila de Sesimbra em periódicos da região, alguns dos quais sob o pseudónimo Joaquim Preto Guerra.

Name of creator

(1893-11-16 -)

Biographical history

Filha de Manuel Pires e de Elisa Augusta da Assunção Correia.

Casada com Joaquim José da Luz Rumina Júnior.

Archival history

Documentação conservada por Eduardo Corrêa de Sá e integrada, entre finais de 2006 e 2008, no Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito do cumprimento das disposições testamentárias deste benemérito da SCML, que instituiu a Santa Casa como sua herdeira universal.

Depois de devidamente higienizado, o conjunto documental foi, na globalidade, classificado, ordenado e descrito, encontrando-se atualmente acondicionado em condições que garantem a sua conservação a longo prazo.

Immediate source of acquisition or transfer

O fundo Eduardo Corrêa de Sá foi incorporado no Arquivo Histórico da SCML, na sequência das disposições testamentárias de Eduardo Corrêa de Sá, falecido a 17 de Julho de 2006, que instituiu a SCML como única e universal herdeira.
A aceitação da herança foi decidida na deliberação da Mesa n.º 1085/2006 e nos anos seguintes procedeu-se à incorporação dos documentos no Arquivo Histórico.

Content and structure area

Scope and content

Documentação produzida, recebida e acumulada, entre o final do XIX e o início do século XXI, por Eduardo Corrêa de Sá e por sua mulher Dulce Rumina Corrêa de Sá, bem como por vários indivíduos ligados a esta por vínculos de parentesco ou afinidade, nomeadamente Joaquim José da Luz Rumina Júnior, Arminda Judite Correia Rumina, Branca Fernandes Rumina e Eduardo Malta. Esta documentação está ligada, maioritariamente, às diversas atividades, ocupações e interesses individuais, mas também à gestão do património e dos recursos financeiros pessoais.

No que se refere à gestão do património, integra documentos ligados à identificação de bens móveis e imóveis, assim como comprovativos de atos jurídicos de aquisição, transferência e alienação de direitos de propriedade, usufruto e habitação de bens imobiliários, nomeadamente certidões de escritura de compra e venda, escrituras e contratos de promessa de compra e venda, contratos de arrendamento, inventários de bens; documentos relativos à justa composição de conflitos de interesses relacionados com direitos de propriedade e usufruto de imóveis; minutas e certidões de testamentos.

Entre os documentos relativos à movimentação e controlo dos recursos financeiros pessoais, destacam-se os comprovativos de pagamentos de contribuições, impostos, quotas de associações, seguros e outros bens/serviços de utilização corrente; os comprovativos de movimentos e de saldos de contas bancárias, aplicações financeiras e fundos de investimento; as declarações de remunerações e rendimentos.

No âmbito da vida pessoal, atividades, ocupações e interesses individuais dos diversos produtores, engloba documentos de identificação (bilhetes de identidade, cadernetas militares, passaportes, cartões de identificação fiscal, cartões de identificação de membros de associações, cartões de identificação de beneficiários da Segurança Social Portuguesa ou de utentes diversas unidade hospitalares e serviços de saúde); diários, agendas e apontamentos autobiográficos; versões preparatórias e finais de composições literárias de índole poética, em prosa e em verso; versões preparatórias e finais de romances, contos e ensaios; recortes de imprensa; cartões e listas de contactos; correspondência recebida e expedida.
Salienta-se também a informação ligada à saúde dos vários produtores, com atestados médicos, requisições/relatórios de exames de diagnóstico, fichas de marcação de consultas e guias/registos de tratamentos clínicos
Integra, ainda, um vasto conjunto de documentos fotográficos, com representações individuais ou coletivas dos vários indivíduos, do património familiar, de paisagens urbanas e rurais, de animais de estimação, de cenas da vida quotidiana e da vida campestre.

Appraisal, destruction and scheduling

Accruals

System of arrangement

Fundo estruturado nas seguintes séries documentais, definidas, maioritariamente, com base em critérios tipológicos: "Documentos de identificação"; "Testamentos"; "Comprovativos de movimentos e saldos de contas bancárias e aplicações financeiras"; "Cópias de cheques"; "Recibos"; "Processos de heranças e partilhas"; "Atestados médicos"; "Ações cíveis"; "Atestados, certidões e públicas-formas de documentos"; "Diários, agendas e apontamentos autobiográficos"; "Esboços, desenhos e plantas"; "Poemas"; "Romances, contos e ensaios"; "Textos e apontamentos avulsos"; "Licenças de uso, posse e conservação de armas de defesa"; "Correspondência recebida"; "Correspondência expedida"; "Recortes de imprensa"; "Receitas médicas"; "Pagelas"; "Requisições/relatórios de exames de diagnóstico, fichas de marcação de consultas e guias/registos de tratamentos clínicos; "
Requerimentos"; "Cartões e listas de contactos"; "Declarações de rendimentos"; "Livros de honra"; "Ações penais"; "Declarações"; "Contratos de arrendamento e de aluguer"; "Orçamentos"; "Contratos de promessa de compra e venda de imóveis"; "Fotografias"; "Títulos de ações"; "Diversos".

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