Aforamento feito, a 15 de Abril de 1717, pelo doutor Nicolau de Castro Correia de Sequeira e por Luísa Antónia Teodósia de Castro, sua mulher, a André João da Cunha, negociante, pelo foro anual de 1 moio de trigo, 20 alqueires de cevada e 12.000 réis.

As propriedades encontravam-se vinculadas à capela instituída na Igreja de Oeiras por Catarina Vaz de Sequeira.

Inclui a certidão do tombo dos bens da referida capela, passada a 28 de Maio de 1728, bem como os traslados dos aforamentos feitos a Olaia Gonçalves, Jerónimo Francisco, João Martins, cabo de esquadra da Fortaleza de São Julião da Barra, e a Lázaro da Mota Condestável, respetivamente, em 27 de Junho de 1648, 2 de Maio de 1706, 6 de Outubro de 1707 e 19 de Janeiro de 1708.

Integra, ainda, entre outros documentos, a certidão dos autos de justificação do doutor José João da Cunha como filho legítimo e herdeiro de André João da Cunha, passada a 1 de Setembro de 1741.