Pagamento de 58.000 réis pelos foros em atraso do prazo denominado "da Canha", sito em Camarate, termo de Lisboa, do qual era rendeiro principal Marcelino de Freitas.

Inclui os embargos de terceiro à execução interpostos por Francisca Maria, sogra do réu, por lhe ter sido efetuada penhora em alguns bens móveis, bem como os mandados de prisão de Manuel Rodrigues Laranjeiro, fiel depositário dos bens penhorados ao réu, passados, a 4 de Junho de 1782 e a 29 de Abril de 1783, pelo desembargador Jorge Manuel da Costa, juiz Privativo das Causas da Misericórdia de Lisboa e Hospital de São José.

Integra, ainda, entre outros documentos, os respetivos autos de prisão, datados de 17 de Maio de 1782 e 26 de Fevereiro de 1783, e uma procuração do provedor e mesários da Misericórdia de Lisboa concedendo poderes de representação em juízo ao doutor José Cabral de Aguiar e a Felisberto da Costa.