Entrega de uma criança, filha de Constância Augusta Ferreira, prostituta, moradora na Rua do Vigário, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A criança era do sexo masculino, neta materna de Francisco Augusto e de Rosa Dias Ferreira, e recebeu o nome de Albino Ferreira, tendo dado entrada no dia [22 de Fevereiro de 1923] na Misericórdia de Lisboa.

Inclui o auto de declarações prestadas pela mãe do menor, datado de 20 de Fevereiro de 1923, assinado por Alfredo Freitas, agente da Direção da Polícia Administrativa de Lisboa, bem como a informação de Urgel Augusto Correia, agente da referida polícia, datada de 21 do mesmo mês e ano.

Integra, ainda, entre outros documentos, a declaração médica passada, a 22 de Fevereiro de 1923, pelo subdelegado de saúde, comprovando que a mãe do menor se encontrava impossibilitada de amamentar o filho.