Entrega de uma criança, filha de Miquelina Martins, criada de servir, moradora na Travessa do Cabral, e de Aníbal Ferreira, na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A criança era do sexo masculino, neta materna de António Martins Cabeleira e de Maria Vitória, e recebeu o nome de [Jorge Martins], tendo dado entrada no dia [23 de Setembro de 1922] na Misericórdia de Lisboa.

Inclui o auto de declarações prestadas pela mãe da menor, datado de 21 de Setembro de 1922, assinado por Urgel Augusto Correia, agente da Direção da Polícia Administrativa de Lisboa, bem como a informação de José Ferreira, agente da referida polícia, datada de 22 do mesmo mês e ano.

Integra, ainda, a declaração médica passada, a 23 de Setembro de 1922, comprovando que a mãe do menor se encontrava impossibilitada de cuidar do filho.